SETE PASSOS PARA CRIAR UM NEGÓCIO |
Siga os passos:
1.GERAR UMA IDEIA: Um projeto empresarial pode ter várias fontes de inspiração: a sua
experiência profissional, hobbies ou a constatação de uma necessidade do mercado.
O fundamental é não perder a noção de que o projeto tem de ser, acima de tudo, realista. Nesta fase, deve colocar à prova o seu perfil de empreendedor, bem como analisar a viabilidade da ideia, respondendo a algumas questões: “Tenho um perfil empreendedor? A quem se destina o meu produto/serviço? O mercado necessita daquilo que tenho para oferecer? Que produtos/serviços tenho para oferecer? Quais os benefícios do meu produto/serviço? Quem é a minha concorrência e como posso diferenciar-me dela? Que preço cobrar? Qual o investimento inicial de que vou precisar? Como vou financiar o projeto? Qual a melhor localização para o negócio? A atividade que quero desenvolver carece de algum licenciamento especial? Existe algum tipo de apoio para a minha atividade? Como vou escolher os meus sócios e qual o número de sócios ideal para o projeto?”.
Não se esqueça: algumas ideias, pela sua inovação, deverão ser protegidas legalmente. Em Portugal, compete ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial atribuir o registo de direitos.
2. TESTAR A IDEIA: Já lá vão os tempos em que “o segredo é a alma do negócio”.
Hoje em dia, não faz sentido criar uma empresa se o mercado não precisar do produto/serviço que tem para oferecer. Por isso, enquanto empreendedor, o melhor que pode fazer é falar sobre o seu projeto com pessoas que sejam da sua confiança. Mais tarde, deve ainda apresentá-lo a potenciais lientes, de forma a tentar avaliar as potencialidades da ideia.
É também nesta fase que vai começar a procurar informação sobre como concretizar o seu negócio: fazer um levantamento das questões legais a cumprir, consultando entidades competentes nesta matéria (as questões legais variam de acordo com a tipologia dos negócios).
3. SELECIONAR A EQUIPA
CERTA: Esta é a altura em que vai fazer uma primeira abordagem à constituição da sua equipa. Rodeie-se de parceiros (eventuais sócios) que possam enriquecer o projeto, não só pela sua capacidade
de investimento financeiro, mas também pelas suas qualidades técnicas. Procure pessoas que
partilhem a sua visão de negócio e ambição, para evitar posteriores incompatibilidades e ruturas na
gestão quotidiana do negócio.
Se apostou numa área na qual não tem particular experiência e conhecimento, pode suprir eventuais lacunas de formação recrutando especialistas nesses setores. Rodeie-se de profissionais empreendedores e com capacidade de iniciativa.
4. ELABORAÇÃO DO PLANO DE
NEGÓCIOS: É nesta fase que vai passar para o papel todas as ideias que teve até agora, estruturando-as. Discutir estratégias, definir prioridades,descartar ideias menos boas são alguns dos passos a tomar.
O plano de negócios será o cartão de visita da sua empresa junto a potenciais investidores, por
isso deve expor de forma realista como pensa transformar a ideia num negócio exequível, sustentável e lucrativo
.
Na elaboração deste plano, devem constar os produtos/serviços que a empresa pretende desenvolver, políticas de distribuição, preços e formas de promoção, tudo com orçamentos previsíveis, dados referentes à análise de mercado, plano de investimentos, fontes de financiamento, plano de tesouraria e rentabilidade do projeto.
5. COMO FINANCIAR O PROJETO: Na altura de decidir, em conjunto com a sua equipa, como o projeto será sustentado, há várias opções possíveis. O ideal seria financiar com capitais próprios, mas a percentagem de empreendedores que consegue criar uma empresa sem recorrer a investidores externos é residual.
Assim, deve estar preparado para defender o seu projeto junto da banca, investidores privados, business angels ou empresas de capital de risco. É importante ter uma estimativa muito realista das necessidades de capital para o arranque do negócio. A partir daqui, será mais fácil definir onde se deve dirigir para conseguir esse capital. Mas, independentemente da sua escolha, deverá ter uma estratégia definida para atrair os investidores e convencê-los de que a sua ideia é viável e que o projeto está mitigado em termos de riscos, como o caso de riscos operacionais, de mercado, de equipa, legais, tecnológicos, financeiros,
entre outros.
6. ESCOLHER A LOCALIZAÇÃO: O local que escolhe para instalar a empresa faz toda a diferença. Além de ser uma das primeiras imagens que os clientes terão do negócio, deverá adequar-se à atividade que quer desenvolver e aos targets que pretende alcançar.
É claro que a localização é mais importante em certos tipos de negócios do que noutros. No caso de um projeto business to consumer, que implique a existência de um espaço comercial, a localização poderá mesmo ser determinante.
A primeira decisão a tomar é se vai procurar um espaço próprio ou arrendado. Aqui não se deve precipitar. Um erro pode causarlhe um gasto desnecessário de dinheiro. Seja prudente nas escolhas: uma má localização, uma área desadequada, uma renda exagerada ou um compromisso de arrendamento excessivamente longo podem fazer de uma escolha aparentemente acertada um mau investimento.
De qualquer forma, o arrendamento é sempre uma melhor opção do que a aquisição, uma vez que, se o negócio não correr bem, não fica preso a um ativo
7. CRIAÇÃO FORMAL DA EMPRESA:Uma vez ultrapassada a questão do financiamento, deve escolher a forma jurídica ideal para a empresa, e posteriormente avançar para a sua constituição formal, utilizando para o efeito um dos vários balcões “Empresa na Hora” que se encontram espalhados pelo país.
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